Abra para pintar. Leia para se colorir.
 
 

Através desta caixinha, você vai ver que Deus inventou as cores quando ainda era piá e que ele vivia sonhando que as pessoas, assim que as criasse, seriam intensas como as cores. Dá para imaginar? Junto do texto, uma cópia em preto e branco da ilustração que está no cartaz e mais lápis de cor. Para pintar com seu sentimento, se expressar com intensidade e se colocar por inteiro em tudo que você faz. Seja você, portanto, o menino!

SEJA VOCÊ O MENINO

As cores, Deus as inventou quando menino, por certo. E brincava com elas com a mesma paixão e sem cerimônia de quem, um dia, ainda faria tudo o que existe. Misturando umas às outras e esparramando-as pelo firmamento, punha-se a imaginar planícies e bichos, montanhas e mar, passarinhos e canções, poentes e pirulitos. Às vezes, quando não saia a correr com as luzes pelo infinito, passava manhãs inteiras, fechado, em silêncio, em seu universo, a encher-se de luz, a cada nova cor que descobria. Ora lhe pareciam solenes como deveriam ser as florestas, ora preciosas como desejava pérolas e joaninhas. Mas o que mais o encantava nas cores era o fato de serem cores simplesmente e, todavia, brincarem com seus olhos, darem asas a seus sonhos e povoarem sua alma de sentimentos. Se um dia criasse o mundo, ele pensava, haveria de dar-lhe cores. E se houvessem pessoas nesse mundo, haveria de dar a elas a capacidade de perceberem, nas cores, a mesma magia que ele testemunhava. Percebê-las significaria terem as cores dentro delas: almas coloridas, corações de aquarela. Assim saberiam reconhecer na própria vida toda maravilha que ela encerra. Outra vez, como num sonho, teve uma visão de arco-íris. As próprias pessoas teriam o dom de serem cores. E de alegrarem-se umas às outras, de encantarem-se umas às outras, de amarem-se em gestos de luz. A felicidade seria a tradução desse desejo. Ah como ele gostaria de ver, um dia, todas as pessoas felizes. Haveria cor em profusão, luzes em toda a terra, nunca mais a escuridão. Assim seja menino.

 

 

Concepção e Texto: José Oliva
Ilustração: Denise Roman
Direção de Arte: Luiz Bodachne Jr.

 

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